Desenvolver apps da Web no ChromeOS é quase igual a desenvolver apps da Web em qualquer outro sistema operacional. Qualquer editor de código, ambiente de desenvolvimento integrado, ferramenta ou linguagem que funcione no Linux também funciona no ChromeOS. O ChromeOS também tem recursos projetados especificamente para ajudar no desenvolvimento da Web.
Editores de código e ambientes de desenvolvimento integrado
Qualquer editor de código ou ambiente de desenvolvimento integrado que funcione no Linux também vai funcionar no ChromeOS. O Linux no ChromeOS é uma instalação do Debian, e os editores de código e ambientes de desenvolvimento integrado para Debian geralmente são instalados de uma das três maneiras a seguir. O Visual Studio Code, por exemplo, fornece um .debarquivo (link em inglês) que você pode clicar duas vezes para instalar no app Arquivos. Já o IntelliJ faz o download de um arquivo tar (link em inglês) que contém o executável. É possível extrair esse arquivo para o contêiner do Linux e executá-lo. O Sublime Text pede que você instale o programa emapt.
Linguagens e ferramentas
Não importa se sua pilha é JAM ou LAMP ou se você é um Python ou um Gopher. Se ela for executada no Linux, também poderá ser executada no ChromeOS. Ao instalar linguagens e ferramentas, recomendamos o uso de gerenciadores de versões de linguagem para simplificar o processo de instalação e upgrade e permitir que você troque entre várias versões da linguagem em cada projeto em que trabalha. O RVM, o gerenciador de versões do Ruby, é um dos exemplos mais antigos e melhores de um gerenciador de versões de linguagem. Ele permite gerenciar o Ruby e as dependências (chamadas de gems) para várias versões do Ruby. A maioria das outras linguagens tem gerenciadores de versões semelhantes. Este site, criado em Node.js, é compatível com Volta e NVM para gerenciamento de versões do Node. Se você preferir gerenciar o idioma e as ferramentas pelo Docker, também é possível.
Tunelamento de localhost e encaminhamento de portas
Enquanto o Linux para ChromeOS é executado em uma VM, os servidores no ambiente Linux são encaminhados automaticamente para o navegador Chrome principal. Isso significa que você pode usar todas as ferramentas do Chrome que adora para desenvolver seus apps da Web sem se preocupar em descobrir como testar o que está criando. No entanto, às vezes, você quer compartilhar uma porta do computador com outros dispositivos na mesma rede. Quando precisar fazer isso, leia como configurar o encaminhamento de portas.
O Chrome que você adora
Todas as ferramentas de desenvolvimento que você conhece e adora do Chrome também estão no ChromeOS. Como o Linux encaminha portas para o Chrome, você pode usar todo o poder do Chrome DevTools, incluindo o Lighthouse, para desenvolver seus apps com ótimas extensões do Chrome, como o Accessibility Insights for Web. Para isso, inicie o servidor da Web no ambiente Linux e acesse localhost:PORT (substituindo PORT pelo número da porta do servidor) no navegador Chrome principal. Também é possível usar penguin.linux.test como substituto para localhost, se necessário.
Mais do que o Chrome
O desenvolvimento de apps da Web no ChromeOS tem um superpoder que nenhum outro sistema operacional para computador pode oferecer: suporte no nível da plataforma para navegadores móveis reais. Ao desenvolver apps da Web no ChromeOS, você não precisa testar apenas no Chrome. Com a Google Play Store, você pode instalar navegadores móveis reais e usá-los para testar seu web app. Também é possível instalar outros navegadores de computador completos que funcionam no Linux e testar neles. Embora os usuários do ChromeOS usem seu web app no Chrome, entendemos a importância de criar aplicativos da Web que alcancem todos, independente da escolha do navegador.
Testar seu web app em outros navegadores Linux é bem simples: instale os navegadores de acordo com as instruções de instalação do Linux e use-os normalmente, com acesso a localhost. No entanto, os navegadores instalados pela Google Play Store precisam ser tratados como se estivessem em um dispositivo externo. Para que seu servidor fique disponível nesses navegadores, encontre seu endereço IP executando hostname -I no Terminal e use o endereço IP resultante no lugar de localhost ao navegar. Não se esqueça de incluir a porta também.